Quando viajamos, estes tipo de sitio, faz parte dos nossos pontos de interesse, para mais, moramos a 10 minutos de carro do museu.
O fado, apareceu em no segundo quarto do século XIX, na cidade de Lisboa, época de muita instabilidade política e institucional, mas muito popular, ligado a momentos de convívio, lazer, pelas ruas e vielas, nas antigas hortas, pegas de touros, retiros e tabernas, lá dentro ou cá fora na rua. Tornou-se tão popular que a partir de 1860, passou a constar no calendário das festividades populares da cidade de Lisboa, de forma gradual, tendo em conta que era usado como veiculo de comunicação, da classe operária que apareceu a partir de 1860. Associou-se também, para fins de festas de beneficência.



Esta maquete é a Casa da Mariquinha, de Alfredo Duarte Marceneiro, nos anos 30, mais propriamente uma casa de meninas, onde se cantava o fado. Hoje o fado goza de prestigio que foi conquistado ao longo de décadas.



O fado sempre se fez acompanhar pela guitarra portuguesa, uma peça de arte que acompanhava a voz dos fadistas desde o inicio, 1890.



Com o Decreto Lei de 6 de Maio de 1927, o fado passou a estar sujeito a regras de censura prévia das letras, recintos devidamente autorizados, carteira profissional, traje de cerimónia nas atuações, e outras transformações. Passaram a contar com a gravação discográfica , filmes e emissões radiofónicas e televisivas na emissora nacional.





Este fado, foi completamente chumbado pela censura, a letra, tinha um tom “revolucionário”.

Este fado, só teve que retirar a última parte, o resto a censura, deixou passar.

Este fado estava de acordo com a censura, não tinha nada a “cortar”.

Agora, só falta visitarem o Museu do Fado em Lisboa.